quinta-feira, 17 de julho de 2008

tinha

tinha

Tinha tanta perturbação em ver de novo o que já vira, ouvir a mesma ladainha, ser mandado fazer o que já ia... Que seu maior medo era não agüentar, decidir acabar com isso num pulo, mas ser empurrado antes.
Nesse conflito ele seguia, para o azar dos dedos, das unhas, dos cabelos, dos amigos. Inchados de estralar, roídas até o sangue, arrancados ou comidos, quase o fim da conversa do bar.

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