terça-feira, 9 de agosto de 2011

confundiu

confundiu

Confundiu para me explicar.
E resolvi ir me organizando para...
Tom, Chico. Nem Jobim, nem Buarque. Dessa vez.

olha

olha

- Olha a boca, mulher!
E, de novo, a vontade era responder com a cantiga dos filhotes, que ouviu lá no Largo da Gataria*: “Merda. Bunda. Bosta. Só quem come gosta.”

* das deseducadoras “Histórias Gáticas”

apesar

apesar

Apesar das tantas Saramaguices e Galeanices, ainda resta uma certa associação inconsciente de resistência contra mudanças aos mais velhos.
Deve ser por isso que é tão pesado ver os pequenos e os vinte-e-tantos abraçando esperneantes as tradições mais questionáveis.
Pensava isso quando me caiu na mão:

26. Pulamos para algum lugar bem sofisticado, no sentido intelectual do termo. Todo mundo ali tem acesso a livros, filmes, discos, viagens, ideias, eventos. Cada quiche de frango para acompanhar o café ‘marroquino’ ou ‘irlandês puro’ tem uma história de confinamento e marretada de animais, goste-se ou não. Já ouviram falar de tudo, menos de especismo, veganismo, de libertação animal, de seres sencientes, do que acontece além do mundo onde os caras são sempre esqueléticos e tatuados e as minas são lolitas versão Orkut. Tudo bem, que cada um grite pelo seu direito de não tomar conhecimento de nada, mas que então desplugue o ADSL agora mesmo, e pisoteie o modem, aí eu aceito.
Bueno, Márcio de Almeida. Do Especismo, da esquizofrenia moral e da reação ética “pé na porta”. In: Andrade, Silvana (org.). Visão abolicionista: ética e direitos animais. São Paulo: Libra Três, 2010